sábado, 19 de março de 2011

2° DOM. DA QUARESMA

ANO A

Leituras Bíblicas: 1ª Leitura: (Gn 12,1-4): 2ª Leitura: (2 Tm 1,8-10); 3ª Leitura: (Mt 17,1-9).

Caríssimos irmãos e irmãs: No Domingo anterior – 1º Domingo da Quaresma – A Santa Igreja apresentou-nos para meditação, as Tentações de Jesus, que são também as nossas tentações. Neste segundo Domingo da Quaresma a Liturgia propõe-nos para meditação a Transfiguração de Jesus no Monte Tabor. O texto que existe entre as Tentações de Jesus e sua Transfiguração no Monte Tabor, é que se nós nos deixamos vencer pelas nossas tentações, não teremos a alegria de sermos glorificados no céu!

É necessária a tentação para nos provar se somos ou não somos verdadeiros seguidores do Divino Mestre – Nosso Senhor Jesus Cristo. Em todas as nossas lutas, quer da carne, quer do espírito, requere-se muita força de vontade, muita garra e determinação para vencermos!

Os lutadores, os jogadores e todos os esportistas de um modo geral, vão para luta para vencer, nunca para perder! Dificuldades há; sempre as houve e haverá, porque toda a luta ou competição requer naquele que a aceita determinação, muito ânimo e certeza de que vai lutar para vencer! Jesus é um exemplo maravilhoso de lutador e de vencedor. É verdade: Ele era Deus! Mas era também homem. E como homem tinha, como cada um de nós, sentimentos de vitória e de derrota. Aconteceu isso com Judas Escariotes. Jesus fez tudo para ganhar este Apóstolo, chamou-o até de “amigo” para que soubesse de que fora chamado como seus colegas, para uma gigante luta, para a conquista do mundo para Deus! Mas ele preferiu 30 miseráveis moedas para entregar à morte seu divino Mestre! Tem mais: essas 30 pratas só lhe serviram para comprar um laço e se enforcar!

Judas, meus caros irmãos e irmãs, foi chamado por Jesus, como os outros seus colegas, para ser transfigurado no céu, mas preferiu virar um tição incandescente na fornalha ardente do inferno!

Caríssimos irmãos, todos somos convidados a escalar a íngreme montanha da nossa transfiguração. Aproveitemos este tempo da Quaresma, tempo de transfiguração, mostrando o que realmente somos – batizados ou “cristãos” de nome e de vida! Notemos ainda que Jesus Cristo continua a transfigurar-se nos nossos irmãos, sobretudo nos mais pobres, nos doentes, e até nos acontecimentos mais expressivos da vida humana, máxime na sua Palavra e na Eucaristia: “Quem me recebe, recebe a Vida! Que vida é essa? A VIDA ETERNA! Quem não quer ser feliz?!

Francisco de Assis era um rapaz normal, sonhador, amigo da vida airada, etc. Mas um dia resolveu beijar um leproso. A partir daí “transformou-se”! O pai deserdou-o! Mas o Pai do céu herdou-o de glória e de felicidade eterna!.

A Irmã Teresa de Calcutá chegou à Índia para lecionar num colégio das Irmãs de sua Congregação. Mas ao ver tanta miséria à sua volta, fundou uma Congregação que dessa atenção aos mais miseráveis e esquecidos da sociedade. Resultado: “Transfigurou-se na MADRE TERESA DE CALCUTÁ – detentora do prêmio Nobel da Paz!

PENSAMENTO – A história de todos os Santos é uma história de transfiguração no Senhor Jesus, que se disfarça e se transfigura no irmão mais pobre deste mundo!

20 de março de 2011

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