Nossa Senhora de Guadalupe

3º DOMINGO DA PÁSCOA

ANO C

Leituras Bíblicas

1ªLeitura (At 5,27b-32.40b-41); 2ª P 5,11-14); 3ª (Jo 21,1-19)

QUEM É JUAN DIEGO? – Em 1531, na colina de Tepeyac, no México, Nossa Senhora apareceu a um índio chamada Juan Diego e lha pediu que naquela localidade fosse construído um Santuário onde ela atenderia a todos os pedidos de seu devotos. Depois de certa relutância por parte do Bispo da Diocese – Dom Frei Juan Zumárraga – o santuário foi construído. Vamos debruçar-nos um pouco sobre a história de N.S.de Guadalupe,pois ela nos traz mais um prova do grande poder de Deus de fazer milagres.

QUE É QUE Há NO AVENTAL DO ÍNDIO? No avental de Juan Diego existe uma lindíssima imagem da Virgem Santíssima.Perguntamos: Como se imprimiu no avental do Índio essa linda imagem no avental do Índio? Só por um milagre do pode de Deus! Vamos examiná-la. Essa imagem foi submetida a rigorosos exames científicos e foi constatada a autenticidade das aparições a Juan Diego. A primeira grande surpresa que os peritos tiveram foi a conservação do rude tecido de tilma (avental) de Juan Diego, o qual depois de quatro séculos(450 anos) nada sofreu na sua originalidade.

A segunda grande surpresa que os cientistas tiveram foi encontrarem na pupila dos olhos da imagem uma mínima figura que parece o busto de um homem. Este precioso achado deu origem a uma profunda investigação, melhor dizendo, a uma "digitalização" dos olhos da Virgem de Guadalupe.

Todos sabem, porém, que na córnea do olho humano se reflete o que a pessoa está vendo no momento. Feita a digitalização dos olhos da imagem, se descobriu que na iris da imagem há um índio no ato de desdobrar sua tilma, perante um Franciscano e outras pessoas!... Quem desenhou o índio e outras pessoas na iris dos olhos da imagem? Inexplicável! Radicalmente inexplicável!

HISTÓRIA RESUMIDA DO MILAGRE DE GUADALUPE.

Conta a história que a Virgem de Guadalupe quando apareceu ao Índio Juan Diego, lhe pediu que fosse falar com o Bispo da Diocese, para que mandasse construiu uma Igreja naquela colina. Mas o Prelado não lhe deu atenção. Então, a Virgem apresentou ao Bispo provas irrefutáveis da veracidade de sua aparição ao índio e do pedido que ali fosse construído um Santuário. A prova mais convincente foi a seguinte: Certo dia, Juan Diego, solicitou uma audiência com o Bispo. Chegando à presença do Prelado, Juan Diego disse-lhe: Senhor Bispo, eis a prova que V.Exa Rvma me pediu sobre o que N.Senhora me falou.

UMA CHUVA DE ROSAS – Hoje de manhã, muito cedo, a Senhora me chamou ao cume da colina. Quando lá cheguei pareceu-me estar no paraíso. Havia no chão tantas rosas de Castela que eu fiquei abismado, pois eu sei que ali.naquele lugar nunca houve rosas nenhumas. Eu as colhi e dei-as à Senhora. Ela as recebeu e colocou no meu poncho para que eu vo-las entregasse. Ei-las,tomai-as. É o sinal que vós me pedistes. Agora, espero que executeis o pedido da Senhora. No mesmo instante, Juan Diego abriu o manto branco que trazia pendurado sobre o peito, e as rosas se espalharam-se por toda a sala e, de repente, apareceu sobre a veste a magnífica imagem da Virgem Maria, Mãe de Deus, aquela mesma que ainda hoje se pode ver na Igreja de Tepeyac. Vendo este espetáculo inédito, o Bispo Zumárraga e todos os presentes caíram de joelhos, profundamente comovidos pelo que estavam vendo!.

Caríssimos irmãos, é essa imagem que tem nos olhos os traços do Índio, do Bispo e da comitiva episcopal, como se a Virgem estivesse presenciando a cena da revelação da imagem.

CONCLUSÃO – Cada fiel católico sabe que a Igreja não impõe à fé dos cristãos nenhuma revelação particular, mas deixa ao critério de cada um aceitar ou não as respectivas narrações. O milagre existe – estudamos isto nas conversas passadas. Quanto ao milagre de Guadalupe (México), não há nenhuma dúvida de sua realidade: é verídico, é histórico é inexplicável. Está em suas mãos, meu irmão, acreditar ou não, sem cometer nenhuma falta de fé e de amor para com Maria, Mãe de Jesus e nossa também. Deus seja louvado pelos sinais que Ele se digna nos dar, para manifestar a sua presença e providência, no mundo tão carente e conturbado em que vivemos.

 

18 de abril de 2010-04-04

Còn.Pe.Domingos G.das Eiras

(Pároco emérito se Itaboraí)